terça-feira, 28 de abril de 2009

Animania - Argentinos Animados



Nesse programa, que vai ao ar dia 03/05 as 19 horas pela TV Brasil, Zeca e Seth fazem uma homenagem aos "HERMANOS" e conversam com argentinos que dão um show na animação.




Zeca bate um papo, através de vídeo conferência, com Pablo Zaramella e Silvina. Além disso é exibido o filme "Sexteens" do animador.


Um argentino presente na animação há tempos é Arturo Uranga. Seth vai até à casa do animador e tem uma conversa super 10 com ele. Além disso, Uranga mostra o seu primoroso filme "Jamais serão vencidos".

Para fechar o ciclo argentino, Andrés Lieban fala dos animadores argentinos e da sua produtora a 2d Lab.No final do programa, ainda há tempo para Zeca e Seth assistirem o fantástico jogo entre Argentina e Bolívia.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

PREMIADOS DA 8 MOSTRA DO FILME LVRE

Na noite de domingo, 26 de abril, numa lotada sala de cinema do CCBB Rio, aconteceu a sessão premiada da oitava edição da Mostra do Filme Livre.

Duas animações foram premiadas:
Prêmio CARÍSSIMA LIBERDADE, destinado a filmes realizados com apoio estatal direto, foi merecido pelo longa-metragem "Boi Aruá", de Chico Liberato, da Bahia, pela"alegria de descobrir uma pérola escondida é sempre especial. Sobretudo quando ela vem à tona em meio a um festival, onde inúmeros filmes disputam um lugar ao sol. Pois este ano, esta pérola surgiu devido a uma das características mais bacanas da Mostra do Filme Livre: aceitar filmes realizados em qualquer ano. De 1983, período em que o cinema brasileiro encontrava-se um tanto sem rumo, nos chegou um filme único dentro do seu gênero, propondo de forma elaborada e inteligente a transposição de uma cultura popular bastante específica para um contexto cultural mais amplo, sem medo de enfrentar a miríade de questões que isto provoca. Por buscar numa manifestação autenticamente brasileira a matéria-prima de sua ficção e de sua forma, Boi Aruá constrói uma possibilidade de cinema que inaugura-se e encerra-se em si mesma, já que à parte de alguns curtas-metragens, a maioria em tom anedótico, a literatura de cordel nunca alimentou uma produção audiovisual de forma tão completa e bem-sucedida quanto neste filme. A ele concedemos, portanto, um prêmio especial de re-reconhecimento, neste ano de 2009, e os votos de que seja visto e conhecido por uma parcela muito maior de espectadores e cinéfilos brasileiros." (Tatiana Monassa,júri da MFL 2009)

Já o curta "Terra", de Sávio Leite, Minas Gerais, recebeu menção honrosa pois é um "Pequeno grande filme sobre as contradições da alma humana. Um poema ordinário sobre a mais extraordinária das nossas invenções: nós mesmos." (GabrielSanna, júri da MFL 2009.

O júri da MFL 2009 foi composto por Gabriel Sanna (MG), Petter Baiestorf (SC) e Tatiana Monassa (RJ). Desde 2002 a MFL tem o patrocínio do Banco do Brasil, através da Lei de Incentivo à Cultura, sendo organizada pela WSET.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Animania e o Inusitado


O proximo programa do Animania vai ao ar dia 26/04/09 as 19:00 horas pela TV BRasil

Quem pensa que animação é limitada está REDONDAMENTE enganado (a).


Nesse programa, Zeca e Seth recebem o animador miniero Daniel Herthel. Herthel mostra que até o que existe de mais inanimado pode ganhar vida! Ele dá a dica de como animar madeira e ainda mostra seu trabalhos, como o filme "Genoveva de Souza 1687" e "Casa-Museu, Museu-Casa"!No "Córtex".




o Animania exibe o premiado filme "Lúmem" de outro mineiro, Willian Salvador, onde uma lâmpada mostra que também tem inteligência!


Vanessa Reimond fala como é a experiência de animar maquetes e mostra seu filme "Sigmund".Para encerrar o programa, como de praxe, Seth consegue arrumar uma confusão para cima de Zeca!!!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

DOSSIÊ RÊ BORDOSA – MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO BRASILEIRA DE 2008




"Eu sou...uma barata que sobreviveu a todos os inseticidas"

Assim começa Dossiê Rê Bordosa de César Cabral, premiada animação brasileira de 2008, que começou sua carreira ao ganhar Menção honrosa no prestigiadíssimo festival É Tudo verdade, depois ganhou prêmios em Recife, Paulínia, Anima Mundi, Belo Horizonte, Gramado, São Paulo, Paraíba, Santos, Paraná, Gramado, Rio de Janeiro, Amazonas, Ceará, dentre outros. Ganhou como Melhor animação Internacional no também prestigiado Festival de Viña Del Mar no Chile e conquistou um coral em Havana.

Em forma de documentário o filme tenta indagar porque o famoso cartunista brasileiro Angeli, conhecido no meio underground como Matador, matou uma das suas principais personagem. Angeli também foi responsável também por diálogos certeiros e inspirados fechando o filme com a declaração bombástica: Rê Bordosa sou eu!

Um filme ao mesmo tempo paradoxal em extrapolar as fronteiras do real e da animação, permitindo diálogos com o famoso longa brasileiro: O bandido da luz vermelha de Rogério Sganzerla, por seu caráter irreverente de misturar locução de radio com depoimentos frontais. Uma química explosiva de personagens outsiders e suas inúmeras perversões.

Para que você não fique desatualizado vai lá: http://www.dossierebordosa.com.br/

sábado, 11 de abril de 2009

BRAZILIAN UG 2



O segundo programa de animações brasileiras no 39º Tampere Film Festival aconteceu no dia 07 de março de 2009 no espaço conhecido como Tullikamari, um desdobramento em salas de cinema de outro espaço maior que é o K.L.U.B.I, um misto de bar com uma ampla pista de dança.




O programa começa com BIODIVERSIDADE (Daniel Bandeira e Juliano Dornelles, 3’, 2006), radical ensaio sobre estranhas fusões biológicas. O publico finlandês sorriu frio da ainda “enxurrada de brutalidade”que ainda estavam por vir.



A NOITE DO VAMPIRO (Ale Camargo, 6’, 2006) traz um vampiro de uma perfeição perturbadora sendo perturbado por um mosquito que o leva as raias da loucura.

OS TRES PORQUINHOS (Claudio Roberto, 4’, 2006) uma perversão de uma velha historia infantil para a realidade das favelas cariocas. Um mundo de corrupção onde a lei não é cumprida. Tudo feito com traços de canetas bic.

TYGER (Guilherme Marcondes, 5’, 3006), a impressionante mistura de desenhos, fotos e manipulação direta, fazem dessa animação, o feito mais brilhante da animação brasileira recente. TYGER foi premiado há dois anos em Tampere, premiada em Clermont-Ferrand, no Anima Mundi e no Festival de Odense na Dinamarca. TYGER é inspirado no texto homônimo de William Blake.

HISTORIETAS ASSOMBRADAS PARA CRIANÇAS MAL CRIADAS (Victor-Hugo Borges, 15’, 2005), são três historias de fazer xixi na cama, narrada com esplendor pela atriz Miriam Muniz, fazem dessa animação, a preferida. Já se tornou também um clássico da animação brasileira contemporânea.



TERRA (Sávio Leite, 5’,2008), um irônico texto do escritor mineiro Sérgio Fantini é narrado com maestria pelo famoso ator marginal Paulo César Pereio. Selecionado em Clermont-Ferrand, Tampere, Annecy e Finalista do Grande Premio do Cinema Brasileiro. Eleito melhor filme humano pelo Cachaça Cinema Clube no 19º Festival Internacional de Curtas de São Paulo.

O JUMENTO SANTO E A CIDADE QUE SE ACABOU ANTES DE COMEÇAR (Léo D. e William Paiva, 11’, 2007), um divertido curta sobre a criação do mundo e as confusões quando a coisa não sai como planejado, usando elementos da cultura popular pernambucana.


ANIMADORES (Alan Sieber, 8’, 2008), o novo curta do aclamado diretor Alan Sieber, traz um pouco de melancolia ao narrar uma noite de um grupo de animadores em uma estúpida festa infantil. Musica de Edu K, Cenários de MZK, tudo em preto e branco. As coisas são ruins, mas podem piorar.

CASA DE MÁQUINAS (Maria Leite e Daniel Herthel, 5’, 2007), uma complexa estrutura mecânica, planejadas reações em cadeia, acaso, cooperação, energia, sincronia, caos. Quando a arte encontra a ciência e a magia revelada em pequenos movimentos. Selecionada em importantes festivais ao redor do mundo.





PAJERAMA (Leonardo Cadaval, 9’, 2008), mistério no espaço e no tempo com um índio vivendo estranhas experiências. Premiada no Festival Internacional de Curta de Oberhausen na Alemanha.

PASSO (Ale Abreu, 4’, 2007), criador e criatura. Uma singela e reflexiva animação do premiado diretor do longa Garoto Cósmico (2008) e Espantalho (1998).

Maiores informações em:

sexta-feira, 10 de abril de 2009

BRAZILIAN UG 1


Qual é a cara da animação brasileira neste começo de século?
Se depender da produção independente, uma grande diversidade de técnicas e estilos, uma explosão de cores e um verdadeiro e autentico grito de guerra diante da violência que atola o Brasil desde a época de seu descobrimento, ou de sua invasão, segundo alguns estudiosos.


A MUMIA, enquanto de caráter de exposição livre, se viu lisonjeada na incumbência de mostrar em dois programas de uma hora e meia cada, uma parte seleta do que de novo, insurgente e transgressor esta sendo feito abaixo da linha do Equador, para o publico finlandês, dentro do 39º Tampere Film festival, considerado o mais velho festival do norte europeu. Uma grande distancia geográfica marcada pela fala de André, o único brasileiro presente dentre uma platéia cheia e curiosa: “acho sensacional, A MUMIA estar aqui, mostrando a cultura brasileira que está longe dos estereótipos que o europeu esta acostumado de ver sobre o Brasil”.


Foram escolhidos 39 curtas que abrange uma produção brasileira de 2002 até 2008, representado pelos Estados de Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco, São Paulo, Brasília e Ceará. A mostra foi batizada pelo festival como Brazilian UG.




O programa 1 começa com “A ESPERA” (Ernesto Solis, 10’, 2004), uma delicada e exuberante fotografia protagonizada por dois excepcionais atores brasileiros: Matheus Nachtergale e Enrique Dias, num cenário onde coisas inusitadas podem acontecer.

VRUMMMM! (Paula Dager, 5’, 2003), mostra a sutileza de uma animação em vidro retratando o caos urbano de uma grande cidade.

SINFONIA (Simon Pedro Brethé, 8’, 2004), premiada animação mineira, saída da Escola de Belas Artes da UFMG, a primeira e única escola brasileira que tem um curso a nível superior em cinema de animação, mostra as travessuras das notas musicais ao executar o Bolero de Ravel.

CICLOPE (Dedé e Leleu, 5’, 2004) é uma animação estranha e surreal sobre a metamorfose e a relação entre o homem e a cidade.

O DITADO (Tomás Creus e Lavínia Chianello, 4’, 2004) apresenta delicados bonecos em uma classe de aula onde a imaginação briga com a concentração na cabeça de um aluno.

ENGOLEDUASERVILHAS (Marão, Diego Stoliar, Alessandro Monnerat, Eduardo Perdido, Thomas Larson e Pedro Iuá, 8’, 2003), um típico representante das proposta da MUMIA, um coletivo de animadores e suas idéias absurdas em um clássico da animação brasileira contemporânea.

DRINKS ALL THE TIME (Miro, Luciano Félix e Eduardo Padrão, 2’,2003) é da inventiva turma de Recife que traz essa animação praticamente desconhecida do publico em geral, mostra de forma brilhante e engraçado os poderes do álcool sobre o homem.

A LASANHA ASSASSINA (Ale MacHaddo, 8’, 2002) traz nada mais, nada menos, que Zé do Caixão para contar uma historia de uma lasanha esquecida na geladeira que faz o pavor de uma pequena cidade.

S.U.B (Cristiano Trindade, 2’, 2004), uma animação em xilogravura que mistura de forma experimental desenhos que se assemelham a grafite.

LOOP LOOP (Victor-Hugo Borges, 2’, 2003), uma das primeiras animações do consagrado diretor paulista com uma mistura entre bad trip e muita sujeira.

DEU NO JORNAL (Yanko Del Pino, 3’, 2005), uma das animações mais premiadas e eróticas da animação brasileira. Um clássico absoluto em qualquer antologia de animação.

O PARADOXO DA ESPERA DO ONIBUS (Christian Caseli, 4’, 2005), uma irônica e provocativa experiência fronteiriça. Quase uma anti animação, ou uma animação com desenhos parados.

ROQUE IS DEAD (Eduardo Perdido, 3’, 2005), um videoclipe com muita perseguição, morte e cérebros arrancados.

RATOS DE RUA (Rafael de Paula, 5’, 2003), denuncia social em ritmo e corres vibrantes e chocantes.

MERCÚRIO (Sávio Leite, ‘, 2007), o curta passa em BH (Bósnia_Herzegovina?) e mostra uma viagem alucinante de um rapaz numa praça.

BALLONS (Jonas Brandão, 2’, 2007), um exercício estilístico muito bem resolvido feito em parceria com o National Film Board of Canadá. Uma pequena obra-prima.



E FEZ-SE A LUZ(Clécius Rodrigues, 5’, 2004), uma parodia sobre a criação e seus problemas.

LÚMEN (Willian Salvador, 4’, 2007), um inventor em crise é o mote da excelente animação mineira, premiada internacionalmente, saída da Escola de Belas da UFMG.




Para fechar o Programa 1, DOSSIÊ RÉ-BORDOSA (César Cabral, 16’, 2008), o charme a a popularidade do Cartunista Angeli e a relação conturbada do autor com a sua criação mais famosa é narrada em forma de documentário na animação mais premiada do Brasil.

A relação completa da mostra em Tampere pode ser conferida em:
http://www.tamperefilmfestival.fi/shop2009/product_info.php?products_id=366&language=en

http://www.tamperefilmfestival.fi/shop2009/product_info.php?products_id=366&language=fi


Breve mais informações sobre o Programa 2

sábado, 4 de abril de 2009

Monstros vs. Alienígenas


Monstros do bem divertem o público na nova animação dos criadores de Shrek

A animação "Monstros vs. Alienígenas" é um daqueles filmes com um conceito tão simples e bem sacado que a gente se pergunta como ninguém pensou nisso antes. A Terra é atacada por alienígenas e o grupo mais indicado para enfrentá-los são monstros que eram mantidos em cativeiro pelo governo norte-americano há décadas.

Dirigido por Rob Letterman ("O Espanta Tubarões") e Conrad Vernon ("Shrek 2"), o filme estreia em circuito nacional tanto em salas com a tecnologia 3D (todas em cópias dubladas) e em cópias tradicionais (legendadas e dubladas).

"Monstros vs. Alienígenas" recupera muitas criaturas estranhas que fizeram sucesso em filmes B na década de 1950, como o Elo Perdido, uma mulher gigantesca e uma criatura gelatinosa. O que distingue a animação, porém, é que nenhum dos seres causam pânico -- pelo contrário, eles são praticamente inofensivos.

Creditado a mais de cinco profissionais, o roteiro pretende de alguma forma e em algum momento implodir com os clichês do gênero. O problema é que todas as cenas mais engraçadas do filme já estavam no trailer. Então, o elemento cômico perde a surpresa e a animação acaba se tornando apenas um filme de aventura.

Susan está prestes a casar-se com o meteorologista de um telejornal local, que pretende mudar de cidade, onde terá mais chances na carreira. A moça, porém, é atingida por uma radiação minutos antes da cerimônia e, enquanto se prepara para dizer o 'sim', cresce descontroladamente, transformando-se numa mulher gigante.

Capturada pelo Exército, ela é levada para um galpão de alta segurança, onde conhecerá outros monstros mantidos em cativeiro pelo governo norte-americano. Seus novos amigos são o Elo Perdido, um ser metade macaco, metade anfíbio; o Dr. Barata, um PhD que sofreu mutação enquanto fazia experiências; B.O.B, uma criatura gelatinosa e indestrutível; e o Insetossauro, uma larva gigante que se comunica por grunhidos.

Enquanto Susan, agora conhecida como Ginórmica, tenta adaptar-se à nova realidade, a Terra é invadida por alienígenas, que mandam um robô gigantesco para recuperar exatamente a substância que atingiu a moça e causou sua mutação.

A solução mais indicada é enviar os monstros, que viviam em cativeiro, para as ruas e colocá-los frente a frente com os extraterrestres. Mas, talvez, nem Susan e seus amigos estivessem preparados para o mundo real. Ainda assim, eles se esforçam para derrotar os invasores.

No fundo, este é um filme sobre o poder feminino. No centro de "Monstros vs. Alienígenas" está, na verdade, Susan descobrindo a si mesma. Não fosse o acidente e a mutação, talvez ela nunca percebesse que seu futuro marido é um homem egoísta e mesquinho. Toda a batalha contra os seres do outro planeta serve como oportunidade para a moça perceber quem ela realmente é e quem são seus verdadeiros amigos.

Apesar disso, muitas vezes quem rouba a cena é a meleca B.O.B, que com sua ingenuidade e humor é responsável pelas melhores tiradas do filme.

A tecnologia 3D, aqui, não é fundamental. A animação é colorida e os personagens são simpáticos, mas não existe nenhum diferencial que justifique o uso da tecnologia (e o preço do ingresso), como acontecia com "Bolt-Supercão", por exemplo.

(Por Alysson Oliveira, do Cineweb)

sexta-feira, 3 de abril de 2009

VII Mostra Minas de Cinema e Video


Mostra Minas de Cinema e Vídeo VII
Inscrições abertas até 17 de abril
A Mostra Minas de Cinema e Vídeo tem uma programação consistente e de grande sucesso de público. Ela expõe não apenas o talento de escritores, roteiristas e cineastas, mas também a qualidade da produção artística mineira e abriu um importante espaço para o estudo das relações entre Cinema, Educação e Literatura. A Mostra Minas de Cinema e Vídeo, competitiva entre diretores e produtores mineiros, prioriza trabalhos que invistam na pesquisa, na experimentação e investigação artística. Podem se inscrever, sem restrições de formato, obras audiovisuais nas seguintes categorias: ficção, documentário, vídeo-poema, experimental e animação. A seleção das obras é feita por uma equipe formada por profissionais das áreas de cinema, literatura e artes visuais. São selecionadas três obras para cada categoria, totalizando quinze obras audiovisuais para a mostra competitiva. Propomos também mesas-redondas que discutam a criação e a pesquisa na produção de vídeo e cinema contemporâneo compostas por diretores de obras audiovisuais, pesquisador da história do cinema e cineastas consagrados. Confira o regulamento: http://www.letras.ufmg.br/atelaeotexto/mostraseestudosaudiovisuais_eventosrealizados_mostraminas7.html


Ou veja o regulamento abaixo:

VII Mostra Minas de Cinema e VídeoREGULAMENTO
1. Objetivos

1.1. O presente regulamento tem por objetivo estabelecer as normas de inscrição, seleção e premiação de obras audiovisuais para a Mostra Competitiva da VII Mostra Minas de Cinema e Vídeo.

1.2. As obras poderão ser inscritas no período de 23/03 a 17/04 de 2009.

1.3. A mostra é aberta a realizadores mineiros ou que sejam radicados em Minas Gerais há pelo menos cinco anos.

1.4. As finalidades principais da Mostra Minas de Cinema e Vídeo são:1.4.1. difundir e debater a produção audiovisual mineira contemporânea;

1.4.2. contribuir para a formação de um público interessado nessa produção;

1.4.3. discutir as relações entre audiovisual, literatura e formação de leitores de telas e textos.


2. Organização do evento

2.1. A VII Mostra Minas de Cinema e Vídeo é organizada pelo Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão A tela e o texto, por meio do Setor de Mostras e Estudos Audiovisuais.


3. Locais e datas

3.1. A VII Mostra Minas de Cinema e Vídeo ocorrerá nos dias 4, 5 e 6 de junho de 2009, das 19h às 22 horas, no Cine Humberto Mauro (Palácio das Artes) e em outros locais de Belo Horizonte, como Centros Culturais, Centros de Apoio Comunitário e Restaurante Popular de Belo Horizonte, em datas a especificar.


4. Condições para inscrição

4.1. Poderão ser inscritos, sem restrições de formato de produção, gênero ou tema, trabalhos audiovisuais nas categorias ficção, documentário, vídeo-poema, experimental ou animação finalizados entre março de 2008 e março de 2009.

4.2. Somente serão aceitas as produções de autoria de realizadores mineiros ou radicados em Minas Gerais há pelo menos cinco anos.

4.2. As inscrições são gratuitas.

4.3. Os trabalhos poderão ser inscritos pelos próprios realizadores ou por procuradores legalmente constituídos.

4.4. Cada participante poderá inscrever no máximo 2 (duas) obras audiovisuais.

4.5. A cópia da obra para análise da Comissão de Seleção deverá ser enviada exclusivamente em DVD (padrão NTSC), acondicionada em DVD Box retangular, com tempo de duração indicado de modo preciso (tolerância de 1 segundo).

4.6. As obras inscritas na seleção para a VII Mostra Minas de Cinema e Vídeo passarão a fazer parte do acervo do Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão A tela e o texto.

4.7. As obras inscritas poderão ser exibidas e debatidas durante a VII Mostra Minas de Cinema e Vídeo e em outros eventos sem fins comerciais, organizados ou apoiados pelo Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão A tela e o texto, não implicando essa forma de uso qualquer ônus relativo a direitos autorais.


5. Inscrições

5.1. A ficha de inscrição ficará disponível no site www.letras.ufmg.br/atelaeotexto, página do Setor de Mostras e Estudos Audiovisuais, no período de 23 de março a 17 de abril de 2009.


5.2. O proponente da obra audiovisual deverá preencher a ficha de inscrição e enviá-la para o endereço eletrônico telatexto@gmail.com, registrando em “assunto” a expressão MOSTRA MINAS e anexando à mensagem dois fotogramas digitais para divulgação da obra audiovisual, com resolução de 300 dpi, em formato jpg ou gif. Somente serão aceitos os fotogramas enviados por e-mail.


5.3 Em seguida, o responsável pela inscrição deve fazer chegar à organização da Mostra, pessoalmente ou pelos Correios, os seguintes itens:

5.2.1. cópia de documento oficial de identidade;

5.2.2. cópia impressa da ficha de inscrição, preenchida de modo completo e assinada;

5.2.3. cópia da obra audiovisual, exclusivamente em DVD (padrão NTSC);

5.2.4. cópia de 2 (dois) comprovantes de domicílio em Minas Gerais, em nome do realizador, sendo um com data de há pelo menos cinco anos e outro com endereço e data atuais (para realizadores não naturais de Minas Gerais).

5.4. Somente serão aceitas inscrições nas quais os itens descritos sejam encaminhados pessoalmente ou enviados pelos Correio (exclusivamente via SEDEX ou carta registrada) para o seguinte endereço:Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão A tela e o textoMARIA ANTONIETA PEREIRAR. Frei Leopoldo, 39, sala 18Bairro Ouro Preto – Belo Horizonte – MGCEP 31310-1905.5. No caso de envio pelos Correios, a data de postagem registrada pela agência dever ser, no máximo, 17 de abril de 2009.


5.6. O proponente de cada obra será responsável por todas as despesas referentes ao envio do material de inscrição.


5.7. A Organização da Mostra Minas não se responsabiliza pela ocorrência de devoluções, extravios, cobranças de taxas e impostos ou quaisquer outras eventualidades decorrentes do cumprimento do item 5.4.5.8. A inscrição somente estará efetivada após o recebimento de todos os documentos especificados no item 5.2 e confirmada ao proponente, via e-mail, pela Organização da Mostra Minas.


5.9. O não cumprimento de qualquer das normas deste regulamento implicará a desclassificação do proponente.


6. Seleção

6.1. As obras serão selecionadas por uma Comissão composta por integrantes do Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão A tela e o texto e outros membros por ele indicados. As decisões da Comissão serão irrecorríveis, soberanas e finais.

6.2. Serão selecionadas até 3 (três) obras para cada categoria.

6.3. O resultado da seleção das obras que concorrerão na Mostra Competitiva da VII Mostra Minas de Cinema e Vídeo será divulgado no site www.letras.ufmg.br/atelaeotexto, a partir do 04 de maio de 2009.

6.4. O realizador de cada filme inscrito autoriza a exibição pública em cinema, televisão e Internet de trechos da obra, como parte da divulgação da Mostra Minas de Cinema e Vídeo, em qualquer tempo, sem que isso represente quaisquer ônus relativos a direitos autorais.

6.7. Todas as obras selecionadas receberão Certificado de Participação na VII Mostra Minas de Cinema e Vídeo.


7. Classificação e premiação

7.1. Durante a VII Mostra Minas de Cinema e Vídeo, no período de 4 a 6 de junho de 2009, um Júri Especializado e um Júri Popular serão responsáveis pela classificação dos concorrentes da Mostra Competitiva. O Júri Especializado será composto por profissionais da área de Cinema e Literatura e escolherá os cinco primeiros colocados de cada categoria. O Júri Popular elegerá, por meio de voto secreto, a melhor obra segundo os espectadores.

7.2. As cinco obras escolhidas pelo Júri Especializado receberão um certificado de premiação e um prêmio a ser definido.

7.3. A melhor obra escolhida pelo Júri Popular receberá um certificado. Nessa modalidade, não haverá premiação.


8. Disposições finais

8.1. A inscrição na VII Mostra Minas de Cinema e Vídeo implica a aceitação de todos os itens deste regulamento.


8.2. É vedada a participação de obra cujo(a) autor(a) seja integrante do Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão A tela e o texto.


8.3. Os casos omissos serão decididos pela Organização da VII Mostra Minas de Cinema e Vídeo.


Belo Horizonte, 09 de março de 2009.


REALIZAÇÃO
Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão A tela e o texto

-- Programa A tela e o texto Rua Frei Leopoldo, 39 / sala 18 Bairro Ouro PretoBelo Horizonte – MG31310-180 Telefones: (31) 3586-2511/ (31) 3409-6054www.letras.ufmg.br/atelaeotextotelatexto@gmail.com

quarta-feira, 1 de abril de 2009

UP de Pete Docter


UP, de Pete Docter, o novo filme de animação da parceria Pixar-Disney, é o filme escolhido para a abertura do 62° Festival de Cannes (13 a 24 de maio de 2009). Não será apenas a primeira animação a inaugurar o Festival de Cannes. Os convidados da sessão irão experimentar o melhor da tecnologia de projeção digital em 3D, com direito a óculos polarizados. UP estréia nos Estados Unidos e no resto do mundo a partir de 29 de maio.


Fora o filme de abertura e a presidência do júri, este ano confiado à atriz francesa Isabelle Huppert, pouco mais se sabe sobre o futuro festival de Cannes. A lista de selecionados será anunciado em 23 de abril,em Paris. Nos bastidores da organização do festival, especula-se sobre a lista de filmes participantes e fala-se da fartura de ofertas que seria como uma melancólica despedida do tempo de vacas gordas da indústria do cinema antes da crise econômica mundial. A luta por um lugar ao sol da Croisette, a cara avenida ao longo da baia de Cannes, que tem na sua ponta direita o palácio dos festivais, será como sempre muito disputada.


Abaixo, alguns dos títulos candidatos a candidatos à Palma de Ouro do 62o Festival de Cannes, que só tem lugar para um máximo de 22 títulos. A maioria dos filmes citados partiram de comentários ouvidos ainda no curso do último Festival de Berlim, entre produtores europeus e americanos. Além desses notáveis, a seleção de Gilles Jacob e Thierry Frémaux terá que se ater às novidades vindas da América Latina, Ásia e África. A seleção paralela ‘Un Certain Regard’ também promete mudanças.

A ver:
- O ESTRANHO CASO DE ANGÉLICA, de Manoel de Oliveira. Depois de SINGULARIDADES DE UMA RAPARIGA LOIRA, adaptação atual de Eça de Queirós, apresentado no Festival de Berlim, o centenário cineasta português anuncia o seu segundo longa-metragem para 2009. Vai tratar, segundo o diretor, do descalabro financeiro do mundo, do pós-guerra, dos nazistas, aos nossos dias, com o mundo ainda mais agressivo com as ameaças do terrorismo.


- LOS ABRAZOS ROTOS, de Pedro Almodóvar, especialmente concebido para a sua atriz fetiche Penélope Cruz. Tem mais Kiti Manver, Chus Lampreave, Lola Dueñas, Ángela Molina e o retorno de Rossy de Palma. Penélope recria a personalidade de duas mulheres, uma fatal no estilo dos thrillers dos anos 50 e outra loira e cativante.


- HADEWIJCH, do francês Bruno Dumont, com Julie Sokolowski, David Dewaele e Yassine Salime. Uma noviça cega e rebelde é expulsa do convento, mas continua apaixonada por Deus. Até cruzar nos caminhos perigosos de Yassine e Nassir.


- BRIGHT STAR, da neozelandesa Jane Campion, com Abboe Cornish e Thomas Sangster. Drama sobre o curto e trágico romance do poeta inglês do século 19 John Keats e Fanny Brawne.


- SOUL KITCHEN, do alemão de origem turca Fatih Akin, com Adam Bousdoukos. Segundo o diretor, trata-se de uma comédia romântica, sua primeira incursão no gênero, em torno das dificuldades sofridas por um dono de restaurante grego. Espera-se influência do mestre Billy Wilder, a quem Akin diz admirar muito.


- TAKING WOODSTOCK, do taiwanês Ang Lee, com Demetri Martin e Imelda Staunton. Comédia musical sobre um rapaz de inadvertidamente vai parar no olho do furacão do concerto de Woodstock no verão de 1969.


- THE LIMITS OF CONTROL, do americano Jim Jarmusch, com Bill Murray, Tilda Swinton, John Hurt e Gael García Bernal. Thriller sobre um estranho personagem, sempre perdedor, prestes a concluir o que julga ser um crime perfeito.


- KILLER OF GIANTS (título provável), do documentarista americano Michael Moore. O olhar crítico de Moore foca desta vez a transição entre o governo odioso de Busch e Obama, orquestrada pela crise das grandes corporações americanas e seus abusos econômicos.


- ANTICHRIST, filme de horror do dinamarquês Lars von Trier, com Willem Dafoe e Charlotte Gainsburg.


- INGLOURIOUS BASTERDS, do americano Quentin Tarantino, com Brad Pitt. Trata da ocupação da França por tropas nazistas, quando um grupo de soldados americanos, conhecidos como “the basterds” caçava e assassinava soldados alemães com extrema brutalidade.


- THE INFORMANT e THE GIRLFRIEND EXPERIENCE, ambos novos do americano Steven Soderbergh. O primeiro, um misto de thriller e comédia, com Matt Damon e Melanie Lynskey, é sobre os abusos de uma grande corporação de agronegócios. O segundo, com Sasha Grey, atriz de filmes pornô, visita o universo da prostituição de luxo e observa como o mercado pornográfico aos poucos deixa de ser tabu.


- ANGELS & DEMONS, de Ron Howard, o mesmo que polemizou Cannes ao abrir o festival em 2004 com O CÓDIGO DA VINCI. Com Tom Hanks, Ayelet Zurer e Ewan McGregor, mais misticismo religioso a vista. Desta vez o mistério de um assassinato com ameaças terroristas contra o vaticano.


- FORGIVENESS, do americano Todd Solondz, com Shirley Henderson, Charlotte Rampling, Ciarán Hinds e Chane’t Johnson. Comédia dramática onde amigos, familiares e amantes lutam para encontrar o amor, o perdão e o sentido no mundo devastado em que vivem.


- THE IMAGINARIUM OF DOCTOR PARNASSUS, do americano Terry Gilliam, com Johnny Depp, a última atuação de Heath Ledger, Colin Farrell, Christopher Plummer, Tom Waits e Jude Law. Uma fantasia em que uma trupe de teatro faz um pacto com o diabo. A produção do filme sofreu prejuízos e interrupção com a morte de Ledger depois de filmar apenas um terço da sua parte.


- HEARTLESS, do inglês Philip Ridley, com Jim Sturgess e Clémence Poésy, em que um jovem joga com o diabo, perde sua alma e volta à vida para tentar um resgate.


- ONDINE, do irlandês Neil Jordan, com Colin Farrell e Stephen Rea, um drama e fantasia sobre um pescador que encontra uma sereia em sua rede.


- TRIAGE, do bósnio Danis Tanovic, com Colon Farrell, Christopher Lee e Paz Vega. Thriller sobre o mistério de um fotojornalista que volta para casa sem o seu melhor amigo de trabalho.


- AGORA, do chileno Alejandro Amenábar, com Rachel Weisz e Max Minghella, um drama épico no tempo do Egito sob o domínio romano.


- MR. NOBODY, do belga Jaco van Dormael (Toto le Héros), com Jared Leto, Diane Kruger e Sarah Polley, uma ficção científica milionária que se passa em várias zonas do século 20 e 21.


- LOOKING FOR ERIC, do inglês Ken Loach, com Matthew McNulty, Eric Cantona e Gerard Kearns. Um torcedor de futebol em crise tem novo alento ao seguir os conselhos do guru Eric Cantona, interpretado pelo próprio jogador francês aposentado, que já foi ídolo do Manchester United.


- FISH TANK, da inglesa Andrea Arnold, que estreia em longa depois do Oscar recebido pelo curta WASP em 2003. Menina encrenqueira de 15 anos vê sua vida mudar depois que sua mãe leva para casa um novo namorado.


- UN PROPHETE, do francês Jacques Audiard, com Tahar Rahim e Niels Arestrup, sobre a ascensão de um jovem franco-árabe na hierarquia da máfia da Córsega.


- L’ILLUSIONISTE, da animadora franco-canadense Sylvian Chomet (AS BICICLETAS DE BELLEVILLE/ TRIPLETS OF BELLEVILLE), um desenho inspirado na figura lendária do comediante Jacques Tati.


- LES DERNIERS JOURS DU MONDE, dos irmãos franceses Arnaud e Jean-Marie Larrieu, com Mathieu Amalric, Catherine Frot e Sergi López, uma ficção sobre os dez últimos dias da humanidade.


- COCO CHANEL ET IGOR STRAVINSKY, do francês de origem holandês Jan Kounen, com Anna Mouglalis e Mads Mikkelsen, resumindo o período de seis semanas de romance na vida da estilista Gabrielle e do compositor russo. Dedicado a Gabrielle Chanel vem também COCO AVANT CHANEL, da francesa Anne Fontaine, com Audrey Tautou, Alessandro Nivola, Benoit Poelvoorde e Emmanuelle Devos. Mas esse tem estreia na França antecipada para 23 de abril.


- MATÉRIEL BLANC/ WHITE MATERIAL, da francesa Claire Denis, com Isabelle Huppert e Nicolas Duvauchelle. Uma mulher branca toma o lado dos rebeldes num país africano contemporâneo e coloca em risco a grande plantação de café que a família defendia há três gerações.


- NE TE RETOURNE PAS, da francesa Marina de Van, com Monica Bellucci, Sophie Marceau e Andrea di Stefano. Uma escritora nota estranhas mudanças em seu corpo que a família atribui ao seu estresse. Até que viaja para a Itália e descobre a sua verdadeira identidade.


- SOUDAIN LE VIDE/ ENTER THE VOID, do francês de origem argentina Gaspar Noé, com Nathaniel Brown e Paz de La Huerta. Os irmãos Oscar e Linda vivem em Tóquio e tem um pacto de nunca se separarem. Ele trafica drogas e ela faz striptease. Ao ser baleado, Oscar fará o inimaginável para não deixar o mundo dos vivos.


- TALES FROM THE GOLDEN AGE, do romeno Cristian Mungiu, com Vlad Ivanov, Ion Sapdaru, Teodor Corban, Alex Potocean e Liliana Mocanu, seis histórias urbanas do tempo do comunismo que hoje parecem surreais.


- VISIONEN - AUS DEM LEBEN DER HILDEGARD VON BINGEN, da alemã Margarethe Von Trotta, com Barbara Sukowa, Hannah Herzsprung e Joachim Król, a história mística de uma personagem do século 12.


- MY YEAR WITHOUT SEX, da australiana Sarah Watt, com Eddie Baroo, Rachael Blackwood e Matt Day. Natalie tem uma vida familiar considerada normal até que vai parar no hospital e enfrenta um longo processo de reabilitação. Encontra então tempo para questionar a existência de Deus e os frágeis equilíbrios de um pais chamado Austrália.